Apesar de bad boy, meia do Queens Park Rangers revela preocupação com colegas que não podem sair do armário temendo por suas carreiras
Nenhum dos mais de cinco mil jogadores de futebol profissional do Reino Unido é, abertamente, gay. O número espanta, mas não é exclusividade britânica. Em todo o mundo, a orientação sexual de um atleta é sempre um assunto complicado. Mas o apoiador do Queens Park Rangers, Joey Barton, que é hetero e acabou de ter uma filha, espera que isso mude em breve.
Em entrevista a um documentário sobre a sexualidade no esporte, que será exibido pelo canal britânico BBC3 no próximo dia 30 de janeiro, Barton confirma que existe, sim, uma alta dose de preconceito no meio do futebol em relação a jogadores gays.
"Certos técnicos vão, sim, ter atitudes discriminatórias. Há figuras arcaicas que pensam que se tiverem um jogador gay em seu elenco, terão problemas no vestiário" afirmou.
O jogador, que é conhecido pelo seu estilo bad boy, afirmou ainda que diversos colegas são homossexuais e já conversaram com ele sobre isso. No entanto, admitiram ter medo de assumirem a sua orientação em público, acreditando que a carreira deles poderia ser prejudicada.
"Quando conversaram comigo, pediram que eu não revelasse a identidade, deixando bem claro que eles sabem que teriam a carreira encerrada se todos soubessem que são gays" completou.
Protesto também na Alemanha
Na última semana, quem também tratou deste assunto foi o lateral Philip Lahm, do Bayern de Munique, da Alemanha. O jogador, que já havia declarado que "jogadores gays não deveriam sair do armário" no ano passado, negou que seja gay em uma autobiografia, mas destacou que acredita que o futebol ainda não está preparado para atletas abertamente homossexuais.
"O futebol é como uma arena de gladiadores. Pessoas que não têm que conviver com estádios lotados com 60 mil pessoas todo final de semana têm mais facilidade para assumirem que são homossexuais, mas com um jogador de futebol é complicado. Não acredito ainda que a sociedade está preparada para isso" afirmou.
Na Alemanha, assim como na Inglaterra, não há um jogador sequer que já tenha assumido ser homossexual.
14 de fevereiro de 2012
6 de fevereiro de 2012
Campanha de Carnaval 2012
Os jovens gays de 15 a 24 anos são o principal foco da campanha do Ministério da Saúde para o carnaval deste ano, porque, de 1998 a 2010, o percentual de casos na população homossexual de 15 a 24 anos subiu 10,1%, conforme boletim epidemiológico de 2011. O conceito da campanha é: “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua”.
Ela será veiculada em dois momentos: a partir do dia 2, antecipando o carnaval, com alertas para o uso responsável do preservativo, e no período pós-festa, a partir do final de fevereiro, com a promoção do diagnóstico e a conscientização da necessidade da realização do teste.
A grande novidade do carnaval deste ano é um pôster dirigido às travestis. É primeira vez que o Ministério da Saúde apresenta um material específico para esse público na campanha de carnaval. Outros dois pôsteres direcionam-se aos jovens gays e à população heterossexual.
Os filmes a serem transmitidos pela TV e internet apresentam situações em que os públicos-alvo da campanha – homens gays jovens e um casal heterossexual – encontram-se prestes a ter relações sexuais sem camisinha. Em ambos os filmes, surgem personagens fantasiosos – uma fadinha, no caso do filme do casal gay, e um siri, no do casal heterossexual – com uma camisinha.
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