28 de abril de 2011

Estudantes fazem ato contra homofobia no campus da UFMG



Flávia Cristini
Do G1 MG

Um ato contra a homofobia reuniu cerca de 150 pessoas, nesta quarta-feira (27), em frente ao gramado da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no campus Pampulha, em Belo Horizonte. Com a proposta de darem um ‘Beijaço Gay’, expressão que batizou o evento, universitários e simpatizantes da luta pela diversidade sexual marcaram um ponto de encontro pela internet. Alguns casais homossexuais cumpriram o combinado e deram beijos em protesto contra o preconceito.
“Acho legal, para mostrar que não tem diferenças”, falou Isabela, de 23 anos. Ela e a namorada Marcela, 30 anos, não estudam no campus, mas compareceram. Disseram que não sofrem preconceito entre familiares e amigos, mas uma delas já foi reprimida ao beijar dentro de um shopping. “Um segurança pegou no meu braço e disse que aquilo não era coisa para fazer em um ambiente familiar”, lembrou Marcela.


Na concentração, os idealizadores falaram sobre a intenção do ato simbólico promovido após uma denúncia recente de agressão contra homossexuais dentro do campus. “A gente espera que seja um incentivo para quem ainda tem vergonha de se beijar em público”, falou Isadora Lima, de 21 anos, que estuda psicologia na UFMG. Vindo de outra faculdade de Belo Horizonte, Pedro Queiroz, 21, participa de discussões do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds) e ajudou a criar o movimento. Perguntado sobre o impacto que o ‘Beijaço Gay’ poderia causar, respondeu que é importante tratar com mais naturalidade a homossexualidade. “Choca, mas isso vem do fato de que é alguma coisa que as pessoas não querem ver, mas existe”, falou.



O bancário Marcos, 40 anos, e o mestrando Gilberto, 23 anos, namoram há três anos. “A gente quer igualdade”, disse Gilberto. Para o namorado, não surpreende ouvir relatos de violência do tipo dentro do ambiente acadêmico. “É um reflexo da sociedade, se existe preconceito fora da universidade, vai existir dento também. Mas é lamentável”, falou.



Um grupo de estudantes do curso de publicidade levantou cartazes com a mensagem ‘#eu sou gay’. “Viemos trazer a mensagem de tolerância. Ao dizer ‘eu sou gay’ estamos assumindo o compromisso com a diversidade”, falou Jullie Utsch, de 18 anos.
A presença de um repórter drag queen causou alvoroço. “Vim cobrir e a animação acabou caindo na minha mão”, brincou Malonna, personagem do estudante André Silva, de 25 anos. Ele ex-aluno de artes visuais da universidade e faz parte da equipe de um programa independente. “É uma ação política, que tira da invisibilidade a relação homoafetiva”, falou Mallona ao definir o evento. A drag queen fez a contagem para o beijo.

Logo após o ato, a universidade informou por meio de uma assessora de imprensa ‘que é radicalmente contra a homofobia e que apoia o ato realizado no campus. Ainda segundo a assessora, que acompanhou o desfecho do ‘Beijaço Gay’, uma comissão dentro da universidade já ouviu um casal masculino, que denunciou ter sido vítima de agressão física durante uma calourada no campus. Sobre este caso de violência que incentivou a manifestação, a UFMG informou que procede com as apurações que devem ser concluídas num prazo de 30 dias, a contar da abertura da sindicância no dia 15 abril. O prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias.

Redes Sociais

Galera sigam a Campanha nas principais Redes Sociais do Brasil e Do Mundo

Fotos do Dia do Colorido

Foi um grande sucesso o primeiro dia da Campanha de Combate à Homofobia na Unifesp - Baixada Santista, os alunos aderiram, comparecendo nas aulas com roupas e acessórios com as cores do Orgulho Gay e com os rostos pintados, atitudes como as de hoje só provam que a homofobia não tem espaço na Universidade e muitos dos alunos se  mostram interessados em respeitar e lutar pela causa.








26 de abril de 2011

Levante-se

Se já te olharam feio por te acharem diferente;
Se você já foi agredido por ser você mesmo;
Se você se senti injustiçado por não poder declarar seu amor em público;
Se você tem medo de gritar ao mundo que o ama;
Se você tem medo de gritar ao mundo que a ama;
Se te chamaram de aberração;
Se já te chamaram de "viado", "bicha", "sapatão";
Se você já chorou e quis nascer diferente;
Se você foi rejeitado pelos seus pais;
Se você é apontado como o erro genético da família;
Se te dizem que você nunca poderá ter filhos;
Se te acham incapaz;
Se cospem no seu rosto e te acham marginal;
Se já te bateram;
Se já te feriram com palavras;
Se quando você chega se afastam;
Se já te levaram a igreja para tirarem o demônio de você;
Se os outros cochicham quando você passa;
Se eles tem vergonha de andar com você;
Se você quer ter os mesmos direitos de todos;
Se você conhece alguém que já sofreu violência;
Se tem um amigo que é gay, lésbica, bissexual, transexual ou travesti;
Se seu filho é gay;
Se seus pais são gays;
Se você é a favor da causa;
Se você acredita na liberdade;
Se você acredita no amor;

Todas as vezes que você fecha os olhos para uma agressão, você está contribuindo para que isso continue.

Levante-se! E não feche os olhos para homofobia.
Levantem-se! E deem as mãos a favor da igualdade.

#Souassim e me amo por isso!

25 de abril de 2011

Dia do Colorido!

Dia 27/04/11, esta quarta-feira, será realizado um "flash-mob" para mostrar que aqui na UNIFESP a homofobia não é regra, é exceção. 

A ideia é virmos todos com alguma peça de roupa com a(s) cor(s) do orgulho, desde uma simples camiseta a um sobretudo do arco-íris (quanto mais colorido melhor)!!
O importante é participar e demonstrar que não temos medo das diferenças, por outro lado, fazemos parte delas!
Este evento faz parte da semana da luta contra a homofobia,que acontecerá do dia 16 ao dia 23 de maio. 


Mostre que você também apóia essa ideia. Faça a diferença, esta quarta-feira venha de colorido!! 

FAÇA SUA PARTE - DENUNCIE ATITUDES HOMOFÓBICAS:
DISQUE 100 (GOVERNO FEDERAL)
DISQUE DEFESA DE DIREITOS DOS ESTUDANTES (UNIFESP)
(11) 5576-4244 RAMAL 207

23 de abril de 2011

CAMPANHA CONTRA A HOMOFOBIA



2ª Semana de combate às opressões na UNIFESP


A mobilização de ALUNOS, DOCENTES, TÉCNICOS e TERCEIRIZADOS da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - CAMPUS BAIXADA SANTISTA, tem objetivo de provocar reflexões sobre o peso das tradições, preconceitos, enfrentamento dos medos e dos desejos dentro e fora de sua comunidade acadêmica.
A HOMOSSEXUALIDADE, desde a década de 90, foi excluída da lista de transtornos psiquiátricos da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia proíbe tratar a atração sexual por pessoas do mesmo sexo como doença e em geral, ainda não há uma explicação única entre as Ciências que estudam o Comportamento Humano.
O termo HOMOFOBIA foi inicialmente utilizado em 1971 e remete ao medo irracional, à repulsa e aversão aos homossexuais. Este medo tem origem na falta de identificação grupal com aqueles que não se alinham aos papéis tradicionais da sociedade. Atitudes homofóbicas podem ser manifestadas com calúnias, difamações, insultos verbais, gestos, agressões corporais, violência e morte ou no convívio baseado nas ironias.
A LEI ESTADUAL (SP) nº 10.948/2001 penaliza administrativamente a prática de discriminação por orientação sexual, podendo ser punido todo cidadão e toda empresa pública ou privada. (e-mail: nucleo.discriminacao@dpesp.sp.gov.br)
Nós temos responsabilidade social de repudiar qualquer forma de preconceito contra LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS e TRANSEXUAIS.
SOMOS A FAVOR DA VIDA E DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Acompanhe o calendário de atividades da campanha contra a homofobia que será realizada entre os dias 16 e 23 de maio, com debates, filmes, oficinas, atividades culturais e muito mais!

FAÇA SUA PARTE - DENUNCIE ATITUDES HOMOFÓBICAS:
  • DISQUE 100 (GOVERNO FEDERAL)
  • DISQUE DEFESA DE DIREITOS DOS ESTUDANTES (UNIFESP)
    (11) 5576-4244 RAMAL 207

Comissão de Combate à Homofobia no Campus Baixada Santista